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sexta-feira, 16 de março de 2012

Chupeta, a melhor hora de tirar!

Finalizo a semana fazendo uma campanha em prol da retirada da chupeta dos pequenos do B3 que já completaram um aninho.

Como assim?
Vou começar o texto falando da necessidade fisiológica da sucção.
Segundo estudos fonoaudiológicos, o bebê precisa, para o seu desenvolvimento, sugar até os 9 meses de idade. Após esse período, todas as funções que a sucção promove no desenvolvimento, como o fortalecimento da musculatura facial, já foram desenvolvidas. Portanto, do ponto de vista físico, não há mais necessidade nem de chupeta nem de mamadeira após esse período (mas não vou entrar no mérito da mamadeira aqui, deixa pra uma próxima).

Do ponto de vista da segurança, chupar chupeta durante o sono, reduz significativamente o risco de morte súbita nos primeiros messes de vida. O bebê de 1 ano já passou desse período. Ele já é capaz de se defender, removendo objetos e se movimentando para mudar de posição.

Do ponto de vista emocional, o bebê de 1 ano já está preparado para e começa a eleger um objeto de apego que represente a mãe na sua ausência (lembremos que aqui, com 1 ano, ele já sabe que a mãe é separada dele e isso causa uma angústia quando ele não a vê por perto). É o famoso objeto de transição (ou transicional) apresentado pela mãe e incorporado à rotina e vida do filho como calmante nos momentos de insegurança e medo, até o momento em que ele não o julgue mais necessário (cada criança descarta o seu objeto transicional a seu tempo, não existe um momento exato para isso acontecer). Só que essa chupeta pode atrapalhar o processo, pois ela mascara a necessidade do objeto transicional e acaba impedindo que a criança se fixe em outro objeto para se sentir calma e segura. Portanto, a chupeta nessa fase não tem mais função nenhuma, apenas de acalmar o impaciente bebê que se acostumou a ela. Ele pode se acalmar de tantas outras formas, mas a chupeta é fácil, pode ser levada/comprada em qualquer lugar. Pode ser carregada com facilidade e é suuuuuuuper normal ser usada por uma criança de 1 ano. Fica cômodo carregá-la consigo (em inglês chupeta chama-se pacifier - ou seja, pacificador - não é por menos, ela realmente promove a paz de filhos e pais).

Com 5 anos de experiência em berçário escolar, pude constatar que a chupeta, depois de 1 ano de idade não faz a menor falta na maioria dos casos, depois do segundo dia sem ela. Já para crianças em torno de 2, como é duro e traumatizante retirá-la, assim de repente da sua vida!

Recentemente, tivemos um bebê no B3 que ficou 2 dias sem chupeta e... tcharam, não pediu  nunca mais. Fácil assim! Já vi vários outros casos como esse.

Então, a partir de agora, as chupetas no B3 serão oferecidas nos momentos de sono, irritação e indisposição. As tias aboliram as chupetas das atividades externas e do cercado de estimulação.

Com isso, reduzimos os riscos de contaminação pela saliva (é muito comum virarmos as costas e as crianças pegarem uma a chupeta da outra), estimulamos os pais que desejam retirar definitivamente a chupeta desde já, incentivamos a criança a encontrar outro objeto acalentador, diminuimos os custos futuros com dentistas, reduzimos o estresse futuro na retirada da chupeta tardia, exercitamos o auto-controle nos pequeninos.

Bonecos de pano - famosos objetos transicionais
Quem quiser aderir em casa, pode começar no final de semana. São 2 dias de "desculpas" e, para alguns, um certo esforço para distrair. Sugerimos que apresente um travesseiro, bicho de pelúcia, paninho, que possa substitui-la. E vamos que vamos! Tenho certeza que muitos dos pequenos vão surpreender vocês (e nós)!

Bom final de semana,

Priscila Zunno Bocchini  

3 comentários:

  1. Oi Pri, eu não dou chupeta p Vicente durante o dia aqui em casa, só a noite para dormir e mesmo assim depois que ele pega no sono ele larga. Acho ótimo que as tias não deem a chupeta p ele. Bjs

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  2. É fui surpreendida... por sorte a chupeta sumiu... no 1º dia foi um sufoco, cheguei até comprar outra chupeta (desespero total!!!), mas também por sorte ele não quis nem saber da chupeta nova, jogou-a longe...mas fui surpreendida!!! quando chegou a hora de dormir... dormiu!!! nem precisou de nada.... simplesmente dormiu... tá certo que este pacificador é muito cômodo nos momentos de irritabilidade, mas agora fazemos manobras para tentar pacificar a situação, distraímos com brinquedos, bricamos, pulamos e tudo dá certo. Confesso que o dia que encotramos a tal da chupeta (5 dias depois), até mostrei para ele, mas quem disse que ele quis, simplesmente jogou fora novamente... estamos felizes, pois foi muito natural e sem traumas. Roberta (mãe do Vinicius)

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  3. Roberta, obrigada por partilhar a sua experiência. Um beijo!

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