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Bem-vindo ao Blog do Berçário Pé Pequeno!

Criamos este espaço para que nossos papais, mamães, colaboradores e demais interessados
possam trocar informações sobre o desenvolvimento dos bebês, rotina escolar, assuntos relacionados
ao universo infantil e tudo mais que surgir de inquietação, dúvida, medo, alegria, felicidade, etc, etc, etc...

Ah, você ainda não conhece o Pé Pequeno?
A hora é agora! Entre no site www.passoseguro.com.br e conheça essa querida Escola, instalada há 23 anos no bairro da Mooca, em São Paulo-SP que, ao longo desses anos, tornou-se referência em Ed. Infantil na região.

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quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

A hora é agora - 1 aninho!


Hoje quero falar sobre um estágio do desenvolvimento que preocupa muitos pais: a primeira grande aquisição de autonomia - O ANDAR!
O andar ou marcha, como é chamada pelos especialistas, acontece em torno do primeiro ano de vida. Uns com menos, outros com mais. Mas, é certo que até os 18 meses, todos deverão estar andando. Salvo em casos de atrasos no desenvolvimento. 
Esse é um momento de muita atividade neuromotora. Além da criança ter que se equilibrar nos 2 pés e pernas, ela precisa aprender a parar, recomeçar, levantar, sentar, realizar outras tarefas enquanto anda. Isso significa que ela conseguiu fortalecer os músculos lombares (muito com o engatinhar), que ela conectou vários neurônios do sistema nervoso central e periférico através da mielinização e sentiu-se segura emocionalmente para soltar-se no mundo.
Sobre esse fator emocional que eu quero me aprofundar hoje. 
Juntamente com as mudanças fisiológicas, ocorrem as mudanças psicológicas. A criança que começa a andar passar a ter uma visão diferente do mundo, que antes era mais limitado ao chão e arredores, pela própria posição quadrúpede. Ela alcança locais antes inatingíveis, ela realiza proezas antes inimagináveis.
Isso tudo é muito excitante do ponto de vista motor e emocional. É justamente quando o sono fica agitado, leve. E aí nos damos conta que, ao contrário do que pensávamos, se deixarmos que ela fique acordada o dia todo, isso pode ser pior à noite. Pois, diferentemente de nós, ela não vai "chumbar" na cama. Houve muita atividade cerebral, sem pausa. Isso é extremamente desgastante e difícil de desacelerar. Quanto que, se ela fizer um soninho de 40 minutos que seja no período da tarde, vai ter um sono de maior qualidade durante a noite. 
Também nessa fase é comum não querer mais ficar no berço. É só colocá-la que ela abre aquele olhão e aquele berreiro de protesto. Lembrem, o sono ficou leve. O berço enclausura. Ela quer a mesma liberdade de ir e vir de quando está acordada. Isso sem contar que o sono tem um significado muito angustiante para a criança (sensação de cair no vazio, de desintegrar-se), como já citei em textos anteriores. 
É justamente nessa fase que os pequenos do B3 vão para o B4. Mudam de tia, começam a ter alguma noção de tempo, sabem que estão se separando da mãe na porta da Escola. E é certo que eles protestarão novamente.
E os pais? Esses querem uma explicação pra tudo. Chovem emails pra mim pedindo ajuda que a princesinha não quer mais ficar no berço. Ou que o príncipe começou a chorar pra entrar na escola. Fazem relações mirabolantes com a mudança de tia (será que ela é tão boa quanto a outra do B3?), com o nascimento da prima, com o filme que viu na TV. 
Obviamente que, aqueles que procuram minha ajuda, recebem essas explicações, são orientados ao que fazer. Mas muitos sofrem calados. Questionando-se onde estão errando. Outros tomam posturas radicais, procuram um culpado, uma explicação plausível para esse desconforto que se instalou na família.
Por esse motivo eu vos escrevo. Na tentativa de abranger um número maior de pais e filhos nessa compreensão do mundinho tão lindo e, ao mesmo tempo curioso, deles. 


Sigo meu texto, então, com sugestões para esse momento aflitivo:
1) A hora de explorar e conhecer o mundo é agora: deixe à mão da criança tudo que ela possa tocar. Retire os bibelôs de cristal, os jardins japonês com areia, as garrafas de bebidas, as facas e afins de onde ela possa alcançar. Isso é temporário. Depois você colocará tudo de volta no lugar. Deixe que ela abra o armário de tapewares, tire tudo, empilhe, tampe, encaixe. Permita que ela veja a sua coleção de DVDs em suas próprias mãos. Ainda não vai ter força para abrir as caixinhas. E vamos entender que a percepção tátil é anterior à percepção visual. Por isso, primeiro precisamos tocar. Aquelas gavetas que não podem mexer, tranquem, usem aquelas travas para bebês. Evitem o stress do não o tempo todo. 
2) A hora de explicar o mundo é agora: nomeie tudo. Antecipe os acontecimentos. Quando acordar, resuma o que será feito no dia. A sequência das coisas. Associe ao tempo, ao dia, noite, aos horários de alimentação, de sono. Nós vamos tomar tetê, escovar os dentes, se trocar, ir pra escola, lá você vai brincar com os amigos, com  a tia fulana de tal, vai papar tudo gostoso e bonito, vai se comportar, vai dormir depois do papá, vai acordar, brincar mais um pouco e quando a lua já estiver no céu, e estiver escuro, a mamãe ou o papai vai te buscar. Em casa vamos tomar um banho gostoso, jantar, brincar e nanar novamente. 
3) A hora de usar o não adequadamente é agora: diga não para o que realmente deve ser dito. Tomadas, fogões,  ferros, portas. Não banalize o não. Ela tem que entender o real significado da palavra para que aprenda a respeitá-la.
4) A hora de acreditar nela é agora: acredite que ela é uma boa criança. Ao invés de dizer você não vai morder os coleguinhas na escola hoje. Diga: você vai fazer carinho nos amigos hoje, vai dar beijos. Espere o que de melhor ela tem para oferecer.
5) A hora de sustentar a sua autoridade é agora: não caia em tentação. Estipule regras, rotinas, limites. Com isso você estará mostrando pra ela que não há o que temer e que o mudo vai além do seu próprio umbigo. Pois as cosias acontecem numa constante. Seja coerente e consistente nas suas leis.
Com tudo isso, certamente você estará evitando transtornos maiores e ajudando o seu bebê a crescer uma criança saudável, feliz, segura e menos ansiosa. Pode apostar!

Priscila Zunno Bocchini

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Receita da oficina de culinária

No último sábado aconteceu a nossa oficina de culinária. As fotos postadas no Facebook não negam o sucesso desta última oficina do ano.
A pedido dos pais, segue receita dos biscoitos:

- 1 xícara e meia de farinha de trigo
- 500gr de maizena
- 1 xícara de açúcar
- 2 ovos
- 3 colheres de manteiga
- 1 pacote de coco ralado
- 1 vidro de leite de coco
- 1 colher de fermento
- 1 pitada de sal

Foto: Pronto pra assar. Que delícia de oficina de culinária...

Junte todos os ingredientes para formar a massa e amasse.
Depois da massa ficar homogênea, enrolar ou cortar os biscoitos com cortadores e levar para o forno em forma untada.
Quando eles desgrudarem da forma é que estão prontos.

Bom apetite!