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Bem-vindo ao Blog do Berçário Pé Pequeno!

Criamos este espaço para que nossos papais, mamães, colaboradores e demais interessados
possam trocar informações sobre o desenvolvimento dos bebês, rotina escolar, assuntos relacionados
ao universo infantil e tudo mais que surgir de inquietação, dúvida, medo, alegria, felicidade, etc, etc, etc...

Ah, você ainda não conhece o Pé Pequeno?
A hora é agora! Entre no site www.passoseguro.com.br e conheça essa querida Escola, instalada há 23 anos no bairro da Mooca, em São Paulo-SP que, ao longo desses anos, tornou-se referência em Ed. Infantil na região.

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terça-feira, 27 de novembro de 2012

Atentos ao farol vermelho


A saída do Berçário e ingresso na Ed. Infantil é bastante gratificante para pais e filhos. Os pequenos começam a  adquirir mais noções de identidade e autonomia, intensificam suas relações sociais com colegas e professoras, começam ou finalizam o desfralde, aprendem a cuidar de seus pertences, caprichar nas atividades, envolver-se nos projetos, ensaiar para as festas, internalizar regras.
Sobre todos esses assuntos já tratei, direta ou indiretamente, aqui nosso blog. Mas é sobre o último que quero falar hoje.
Vivemos em sociedade, e uma vez parte dela, devemos seguir suas normas e regras. Não passamos no farol vermelho, pois sabemos que isso é errado, pode causar acidentes, tomar uma multa, atropelar um pedestre.
O mesmo ocorre com a vidinha dos nossos pequenos na escola. Quando estabelecemos que nas nossas Normas e Regulamentos os alunos deverão vir trajados de uniforme ao adentrar a Escola, significa que não é permitido que ele venha de blusão que não o da Escola. De crocs, sandálias, havaianas. O uniforme consiste no agasalho de helanca, blusa de lã ou blusão de moletom, short ou short-saia, camiseta de manga curta, comprida ou regata, tênis preto, azul ou branco. Tudo o que estiver fora desse padrão estabelecido pela Escola é "passar no farol vermelho". 
Ás vezes, não paramos pra pensar nisso, mas quando permitimos que num dia qualquer nossos filhos vistam uma sapatilha das princesas ou uma camiseta que ele ama do carros para vir para a Escola, estamos ensinando pra eles que, apesar de existir uma regra, estamos fazendo de conta que ela não funciona para nós; em outras palavras estamos permitindo que eles passem no farol vermelho com o nosso consentimento. Parece tão pouco, mas vocês não imaginam como as coisas se sucedem na cabecinha de uma criança que está aprendendo agora noções de limites e regras. E é justamente nessas poucas coisas que estaremos ensinando valores e respeito aos outros. 
Desrespeito aos amigos que vêm todos os dias vestidos adequadamente, mesmo querendo vir com o crocs que brilha no escuro. Desrespeito à Escola que organizou desta forma para que todos se sintam iguais, para que todos se reconheçam e sobretudo para que todos sejam identificados dentro e fora dela. Desrespeito à professora que terá que parar o que está fazendo para escrever na agenda sobre o uso inadequado de roupas e sapatos. Uma infinidade de significados que certamente vão fazer parte da personalidade dessa criança, quando ela crescer e resolver acelerar o seu carro a 200Km por hora na Radial Leste.
O mesmo ocorre com a mochila de rodinhas. Não passa um ano que não venha um pai dando uma de desentendido, querendo empurrar uma mochila de rodinhas do filho, pra dentro da escola. Sabe-se, desde sempre, que no Pé Pequeno, as mochilas de rodinha não têm vez. Elas podem ser guardadas para o Passo, mas no Pé, não. O Joãozinho que queria tanto uma mochila do Hot Wheels, que tem rodinhas para todos os lados, aceitou o argumento da mamãe e do papai, que teria que esperar quando ele estivesse moço para ganhar a sonhada mochila. Pois ele só poderá usá-la quando estiver no primeiro ano, no Passo. Mas o Pedrinho não, ele chegou na Escola todo pomposo com sua mochila Hot Wheels, aquela mesma sonhada pelo Joãozinho, para o primeiro dia de aula. Quando voltou pra casa, a mamãe viu que tentar enganar a Escola não deu certo, ao ler o bilhete na agenda com as Normas e Regulamentos da Escola anexada, e vai ter que gastar mais uma graninha para comprar outra mochila. E o Pedrinho, que estava todo satisfeito com sua nova mochila, vai ter que abrir mão dela no segundo dia de aula. Isso se o Joãozinho não vier contar pra mãe que o Pedrinho veio com uma mochila de rodinhas e que ele também quer. O que pode deixar a mamãe do João muito brava, irritada ao ponto de sair mais cedo do trabalho para falar com a coordenadora da Ed. Infantil, já que ela seguiu as normas e agora se sente prejudicada. A coordenadora terá que acalmá-la e explicar que as providências já foram tomadas e que, de fato, não é pra vir para a Escola com mochila de rodinhas. Quanto dispêndio de energia...
Isso sem contar os brinquedos... A Tia Pri está sempre escrevendo para os pais ensinarem seus filhos que existem brinquedos da escola e brinquedos de casa. Que na escola se brinca com os brinquedos da escola e em casa, com os de casa. Nem podemos levar os brinquedos da escola pra casa e nem trazer os de casa pra escola. Estes brinquedos de casa devem permanecer no carro, aguardando eles retornarem da escola para brincar. Eles não vão sumir. O papai e a mamãe podem reforçar todos os dias isso. “Quando você voltar, Joãozinho, ele vai estar aqui te esperando”. No Berçário ainda toleramos muitas bonecas, carrinhos e afins, mas na Ed. Infantil, temos o dia do brinquedo que é um dia no ano letivo e todos os dias de férias. Os demais dias, são dias do “não brinquedo”. E se ele ainda não aprendeu a deixar o brinquedo no carro, agora vai ter que aprender.
Enfim, esses três exemplos são apenas alguns dos muitos que vivenciamos na rotina da Escola, mas que ilustram bem a mensagem que quero passar para vocês: De nada adianta querer que seu filho obedeça as suas regras, se você não obedece às que lhe são impostas.

Priscila Zunno Bocchini

Painel de divulgação das nossas mamães empreendedoras

Como muitas mamães estão investindo no empreendedorismo, resolvemos criar esse post para que possamos divulgar e incentivar o trabalho.

Casa de Bolos da mamãe Andrea

www.casadebolos.com.br



Blog de Festas da mamãe Adriana

lembrancasdavilafestas.blogspot.com.br


Cupcakes e Biscoitos decorados da mamãe Agnys



http://www.facebook.com/profile.php?id=100000600725865


Artesanatos da mamãe Camila 



www.camilafogolin.elo7.com.br
http://www.facebook.com/pages/Arte-em-Cores/361006430595493?sk=photos_stream

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

São tantas emoções...


Amanhã será a formatura do Jardim 2. Meu coração fica pequenino nesses dias, como se estivesse se despedindo de tantos ex-bebês, que no ano que vem estarão seguindo para uma carreira promissora no 1º ano do Passo. Bebês que ajudei a cuidar, acompanhei o crescimento, o desenvolvimento, as angústias dos pais, comemorei vitórias, compartilhei sonhos. Alguns desses pais que vejo toda semana no portão, com quem divido descontraídos sorrisos ou lágrimas de dor, encontrarei apenas nas festas do Passo.  E aqueles outros que optaram por mudar de escola, sabe-se lá quando vou reencontrar. 
Engraçado como somos ao mesmo tempo tão importantes na vida dessas crianças, que passam cerca de 10 a 12 horas por dia conosco e, de repente, somos apenas mais um que passou. Queria ter um Facebook só de alunos que entraram no Berçário para, mesmo de longe, poder acompanhar seu desenvolvimento.
Outro dia, encontrei uma ex-Pé Pequena que mudou-se para São Bernardo e, consequentemente, de escola. Se não fosse pelos pais, tardaria a reconhecê-la. Uma mocinha que saiu daqui com 1 ano e hoje está com 6. Que coisa boa de reviver. Um filme passou pela minha cabeça...
O mesmo acontecerá amanhã, quando estivermos todos assistindo a formatura do Pé. Cada nome proferido, cada foto apresentada será motivo de recordações sem fim. Isso faz a vida valer muito a pena! 
Com minha fama de sensível demais, emotiva demais, deixo apenas um poema e algumas lágrimas de saudades por antecipação. Mas, ao mesmo tempo, um sorriso de satisfação e sensação de dever cumprido. 

Torcida por você
(Carlos Drummond de Andrade)
Mesmo antes de nascer, já tinha alguém torcendo por você.
Tinha gente que torcia para você ser menino.
Outros torciam para você ser menina.
Torciam para você puxar a beleza da mãe, o bom humor do pai. 
Estavam torcendo para você nascer perfeito.
Daí continuaram torcendo... 
Torceram pelo seu primeiro sorriso, pela primeira palavra , pelo 
primeiro passo. 
O seu primeiro dia de escola foi a maior torcida.
E o primeiro gol, então?
E, de tanto torcerem por você, você aprendeu a torcer. 
Começou a torcer para ganhar muitos presentes e flagrar Papai Noel. 
Torcia o nariz para o quiabo e a escarola. 
Mas torcia por hambúrguer e refrigerante. 
Começou a torcer até para um time. 
Provavelmente, nesse dia, você descobriu que tem gente que torce 
diferente de você. 
Seus pais torciam para você comer de boca fechada, tomar banho, 
escovar os dentes, estudar inglês e piano. 
Eles só estavam torcendo para você ser uma pessoa bacana.
Seus amigos torciam para você usar brinco, cabular aula, falar
palavrão.Eles também estavam torcendo para você ser bacana.
Nessas horas, você só torcia para não ter nascido. 
E por não saber pelo que você torcia, torcia torcido.
Torceu para seus irmãos se ferrarem, torceu para o mundo explodir. 
E quando os hormônios começaram a torcer, torceu pelo primeiro 
beijo, pelo primeiro amasso.
Depois começou a torcer pela sua liberdade.
Torcia para viajar com a turma, ficar até tarde na rua. Sua mãe só 
torcia para você chegar vivo em casa.
Passou a torcer o nariz para as roupas da sua irmã, para as idéias dos 
professores e para qualquer opinião dos seus pais. 
Todo mundo queria era torcer o seu pescoço. 
Foi quando até você começou a torcer pelo seu futuro.
Torceu para ser médico, músico, advogado... 
Na dúvida, torceu para ser físico nuclear ou jogador de futebol. Seus 
pais torciam para passar logo essa fase.
No dia do vestibular, uma grande torcida se formou. Pais, avós, 
vizinhos, namoradas e todos os santos torceram por você. 
Na faculdade, então, era torcida pra todo lado. 
Para a direita, esquerda, contra a corrupção, a fome na Albânia e o 
preço da coxinha na cantina.
E, de torcida em torcida, um dia teve um torcicolo de tanto olhar para 
'ela'... 
Primeiro, torceu para ela não ter outro. Torceu para ela não te achar
muito baixo, muito alto, muito gordo, muito magro.
Descobriu que ela torcia igual a você. E de repente vocês estavam
torcendo para não acordar desse sonho.Torceram para ganhar a geladeira, o microondas e a grana para a
viagem de lua­de­mel. 
E, daí pra frente, você entendeu que a vida é uma grande torcida. 
Porque, mesmo antes do seu filho nascer, já tinha muita gente 
torcendo por ele.
Mesmo com toda essa torcida, pode ser que você ainda não tenha 
conquistado algumas coisas.
Mas muita gente ainda torce por você!!!

Sucesso Jardim 2... Arrasem!!!!

Priscila Zunno Bocchini

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Muita calma nessa hora!

Hoje a Tia Pri aqui fez questão de realizar uma atividade com os pequenos do B4 CeD.
Confesso que fiquei um pouco surpresa com o rápido desenvolvimento desses Pés Pequenos. Estão uns moços. Realmente, a maioria está mesma pronta para o Mini no próximo ano. Que maravilha!
Pois bem, fomos para a sala de vídeo, onde trabalhamos 3 histórias do cocoricó. Após cada uma delas, havia um clipe musical.
A proposta era fazê-los prestar atenção na história e quando começasse a música, levantar para dançar.
A grande maioria conseguiu a proeza, porém alguns me deram um certo trabalhinho. 
Qual é a finalidade de repetir o mesmo processo 3x? Quando optamos por momentos diferentes, como prestar atenção e descontrair dançando, conseguimos trabalhar atenção, concentração, ritmo, auto-controle, alterações corporais (como batimentos cardíacos), entre tantas outras coisas. Nem sempre isso é fácil logo de cara. Mas, sabe-se que a criança aprende por repetição. Quanto mais repetirmos, mais ela incorpora.
O coração acelera durante a dança e acalma na hora da história. Ficamos em pé na dança e aprendemos a permanecer sentados na história. Trabalhamos a paciência, concentração enquanto aguardamos o momento mais divertido da atividade. Uma infinidade de significados que vão se construindo ao longo do processo desenvolvimental da criança. E somos coadjuvantes nesse processo.
Aí entra a questão: por que algumas crinças conseguem prestar atenção, permancer sentadas, saber quando parar e outras não?
O trabalho foi árduo hoje, rendeu-me até uma mordida no braço enquanto eu insisitia para uma princesa ficar sentada, mas levou-me à várias reflexões que quero compartilhar com vocês e, em seguida, sugerir algumas posturas de vocês em casa.


Permanecer sentado - esse foi o maior desafio. Algumas crianças só queriam correr pela sala. Outras ora assistiam, ora corriam, mudando o foco em fração de segundos. 
O que fazer para mantê-los concentrados: oferecer uma coisa de cada vez. Hora de comer é hora de comer, e não de ver TV. Hora de tomar banho é hora de tomar banho, e não de brincar. Hora de dormir é hora de dormir e não de ver TV para dormir. E por aí vai. Muitas crianças, entre uma garfada e outra, correm pela casa. Outras não dormem se não estiverem assistindo TV. Outras precisam pular até cair pra poderem se acalmar. Que loucura é essa? 
É a loucura do século. A quantidade de estímulos é tanta e o tempo é tão efêmero que não conseguimos evitar ver TV e olhar o Facebook no celular. Fazer comida, enquanto penduramos roupa. Dormir, enquanto ouvimos música no ipod. A criança reproduz o que ela vê. Então será que é só a criança que precisa parar para se concentrar em uma coisa de cada vez? 
Parar de dançar - segundo maior desafio. Interromper aquilo que nos dá prazer é realmente algo difícil. Pra criança então, que pouco reflete sobre a realidade, nem se fale. Todas as vezes que a música acabava era realmente difícil fazê-los sentar novamente. Para isso perdíamos alguns minutos e muitos se rebelavam. Mas com muito carinho e insistência progredimos muito da primeira para a terceira tentativa.
O que fazer para ensiná-los a parar: anunciar que eles terão que parar antes de pedir para parar. Enquanto estiver na festa da coleguinha brincando, não vai querer ir embora. Então o momento exige que conversemos com a criança: você vai escorregar mais 2x e depois nós vamos embora. Se a criança argumentar, pedindo 4, entre num acordo de 3. Dê ouvidos a ela mas não deixe que ela dê a palavra final.
Obedecer regras e ordens - terceiro maior desafio. Algumas crianças literalmente ignoram as regras e ordens. Especialmente se essas vêm das tias da sala. Quando era eu quem as impunha, surtia um pouquinho mais de efeito. Não será que estamos permissivos demais? E eles, espertos como são, nos manipulam para o que querem?
O que fazer para obedecer: tirar de cena, ser duro no tom de voz, sentá-lo 30 vezes se for preciso, na hora que for para permanecer sentado. Eles não podem nos vencer pelo cansaço. Somos mais fortes que eles. Como diria o Capitão Nascimento: Quem manda nessa "casa" sou eu!
Esse deve ser o lema. Assim vocês estarão ajudando no desenvolvimento saudável de seus filhos. Porque conflitos como esses, mais pra frente, estarão a um passo de um TDAH .

Priscila Zunno Bocchini

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Os 3 tipos de amor

O amor é um tema que sempre está presente nos meus escritos. Eu, Priscila, não acredito que possamos viver, trabalhar, construir uma família, manter uma relação sem amor (seja ela conjugal ou de amizade). O amor tem que permear tudo o que faço. Esse é meu lema. E com ele sou feliz, com ele procuro fazer as pessoas que amo felizes. A diferença da minha doação está no tipo de amor. São eles:

O amor ágape é aquele incondicional. Que não depende de uma resposta positiva, um retorno da outra parte.
O amor fileo fez surgir a expressão que uso com muita frequência: amor com amor se paga. É o amor da troca, da reciprocidade.
O amor eros está relacionado à sensualidade e à sexualidade.



Todos já devem ter experimentado pelo menos os 2 últimos. Mas, pra mim, o mais significativo em termos de experiência é o ágape. O amor ágape não se corrompe, não se destrói, dele nada se espera, nada se faz com intencionalidade. É o amor puro, como aquele que vivenciamos ao ver nossos filhos tão desejados nascendo. Se a mulher tiver sabedoria, poderá nutrir em seus filhos esse amor ágape pra sempre. Agora se ela se contaminar, corre o risco deste se transformar no fileo. E aí, criar uma relação de dependência que pode não ser nada saudável. Então eu deixo uma pergunta pra hoje: qual amor você nutre pelo seu filho? Você já parou para pensar sobre isso? Será que somos capazes de manter um amor ágape para toda a vida?

Priscila Zunno Bocchini